quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Adiós, ou adeus, ou vai a merda


Adeus as ilusões. O sonho acabou.
O tempo se foi...
Mas eu fiquei. Fiquei acreditando que seria
Adeus as ilusões
Na verdade sempre soube
Mas como nos enganamos
Temos muitos caminhos
mas eu prefiro o da praia.
Depois de um longo ano
Um grande e ótimo ano
Um frio e inesquecível inverno
Uma longa e inesperada viagem
por aquela estrada sinuosa e marcante
pelo teu corpo fulminante e vertiginoso
pelos teus gritos e sonhos
Uma rápida e revoltante viagem
pela indispensável companhia nua
pela insustentável beleza que fugia
sempre
E de volta a estrada
fico à espreita das areias
que invadem os caminhos
e me chamam ao mar salgado
do suor dos teus seios
Te espero e me despeço
pois a cada viagem eu nasço e morro
E fico esperando o trem
da história que eu mesmo conto.

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